O grande acontecimento, amplamente difundido, pelos media e mesmo alguns lideres partidários, que mais uma vez se limitaram a vir «pedir responsabilidades» ( depois da asneira feita ), foi o «knock-out» dos servidores da Comissão Nacional de Eleições, que impediu as 4260 juntas de freguesia do país de darem uma resposta em tempo real, ás pessoas que SE DEIXARAM CHEGAR AO DIA DAS ELEIÇÕES SEM SABER O SEU NUMERO DE ELEITOR.
Quer queiramos quer não e independentemente das habituais falhas do estado, que tem que lidar com quase 11 milhões de pessoas, todos os dias, temos A RESPONSABILIDADE DE CADA UM.
Um dia antes, qualquer pessoa que tivesse enviado uma SMS
( RE[espaço] Numero do BI ou CCid[espaço]Data de nascimento no formato AAAAMMDD ), para o 3838 teria obtido de imediato O NUMERO DE ELEITOR assim como a FREGUESIA onde deveria votar.
Foram muitos os eleitores que o fizeram, posso afirmar mesmo com razoável grau de certeza que uma clara maioria de 70% o fez, tal era o numero de pessoas que se nos apresentou com o telemóvel na mão.
Porem houve cerca de 20 a 30% de pessoas que DEIXARAM ISSO PARA A ULTIMA HORA, ficando sujeitos portanto ás vicissitudes dos sistemas informáticos e as suas limitações.
Mais uma vez, para quem não saiu do sofá e só viu televisão, a ideia que passou é que teria sido uma maioria de pessoas com este problema, mas posso assegurar que na assembleia de voto onde estive presente e num total que superou os 3,000 votantes, as pessoas que NÃO SABIAM QUE O SEU NUMERO DE ELEITOR É MAIS IMPORTANTE QUE QUALQUER OUTRO DOCUMENTO, na hora de votar não passou das 100 , e provavelmente cerca de metade destas pessoas eram jovens que exerciam o seu direito de voto pela primeira vez.
Informações Úteis:
1 - Para alem das sms, é possível saber o numero de eleitor, junto da junta se freguesia da área de residência que consta no cartão de cidadão.
2 - Quando substitui o seu BI pelo Cartão de Cidadão e depois de receber em casa a CARTA COM OS CÓDIGOS DO CARTÃO deve ter o cuidado de ACTIVAR O CARTÃO DE CIDADÃO, senão receber essa carta nos 30 dias posteriores à emissão do cartão deve-se dirigir ao local de emissão do mesmo e reclamar POR ESCRITO a obtenção desses códigos no local, ou o envio via ctt.
3 - AVISO IMPORTANTE: VERIFIQUE A MORADA QUE CONSTA DO SEU CARTÃO DE CIDADÃO, pedindo uma certidão com os dados constantes do mesmo, caso não a obtenha de outra forma.
4 - Pelo menos 15 dias antes de cada ACTO ELEITORAL certifique-se que tem consigo o NUMERO DE ELEITOR CORRECTO, assim como a freguesia em que vota, de preferência através de algum documento oficial onde o mesmo
conste.
5 - Sem o NUMERO DE ELEITOR é impossível ás mesas de voto encontrarem o seu nome porque AS LISTAS NÃO ESTÃO POR ORDEM ALFABÉTICA, nem os numero de eleitor se encontram SEGUIDOS nessas listas.
Conclusão Final & Apelo à CNE:
A bem da Democracia, e num espirito de reforço da liberdade civica que esta encerra em si mesma, venho aqui deixar um apelo á Comissão Nacional de Eleições, para que se encontre rapidamente uma solução que permita a qualquer cidadão votar na freguesia da sua residência, com um qualquer cartão de identificação e só.
Seja ele o BI, o CCID, o NIF ou a Carta de Condução.
Seja ele o BI, o CCID, o NIF ou a Carta de Condução.
O nível de abstenção crescente indicia um desinteresse igualmente crescente na participação dos cidadãos nos actos eleitorais, e consequentemente um enfraquecimento da Democracia.
Não nos podemos por isso «consentir o luxo» de sujeitar aqueles que «QUEREM VOTAR», a processos burocráticos que só encontram justificação nas limitações orgânicas de um estado fortemente deficitário em termos humanos, financeiros e materiais.
Não duvidamos no entanto que «havendo vontade politica» todos estes processos poderão ser rapidamente simplificados e actualizados no sentido de facilitar em termos práticos o acto mais nobre da democracia, e através do qual o cidadão expressa a sua vontade de nela participar.
Não quero acabar sem deixar aqui um reconhecimento de ESPÍRITO DE SACRIFÍCIO e FORÇA DE VONTADE a todos aqueles que aguentaram todo o tempo de espera e com a sua PACIÊNCIA & DETERMINAÇÃO foram sabendo ultrapassar todas
as vicissitudes a que foram injustamente sujeitos e que no fim acabaram por exercer o seu direito de voto de forma digna e exemplar. A esses homens e mulheres o meu mais profundo agradecimento.
Hoje de manhã falei com um jovem que esteve numa mesa de voto e que me disse que votaram 560 pessoas e que se não tivessem sido os problemas com o cartão de cidadão, teriam sido mais de 700.
ResponderEliminarHoje sinto-me uma Portuguesa indignada e envergonhada! Com tanta tecnologia parece que muita gente do meu país não conseguiu exercer o seu direito de voto devido à "Burrocracia" (termo utilizado hoje de manhã na rádio pelo Camilo Lourenço). Por um lado apela-se aos cidadãos para votar e por outro não se acautelam e planeiam as coisas como deve ser.
Levantei o meu novo cartão de cidadão na 5.ª feira passada e ninguém me avisou de que o n.º de eleitor poderia ser alterado. Ontem votei porque tinha o cartão de eleitor e sabia o número, que por acaso, não foi alterado. Uma pessoa minha conhecida cujo número foi alterado esteve mais de uma hora numa fila para saber o seu número de eleitor e durante esse tempo assistiu a muita gente ir-se embora e desistir. Da minha parte não coloco a culpa nas pessoas, HOUVE FALTA DE INFORMAÇÃO e o que se passou é indigno e inaceitável num estado de direito. Ponho em dúvida a legitimidade e legalidade destas eleições.
Noélia, a sociedade civil que a Noélia defende é uma sociedade que olha para o Estado e vê um PAI, em vez de olhar para o estado e ver o prolongamento do seu poder de intervenção cívica, de fazer ouvir a sua voz, de impor a sua vontade, suportada pela mais objectiva razão.
ResponderEliminarA sociedade que a Noélia defende, é uma sociedade que fica à espera que a informem, quando tem ao seu dispor várias formas de se informar.
É uma sociedade que dá por certo e garantido, muita coisa que já o deixou de ser há algum tempo, em vez de tentar perceber que o estado somos nós, e que se nós temos comportamentos «laxistas» e irresponsáveis o estado também os tem, porque o estado também são pessoas e essas pessoas em última análise também somos nós.
A sociedade que a Noélia defende e dela faz parte com a sua atitude e exemplo, é uma sociedade frágil, que não toma o seu destino nas suas mãos, nem o futuro dos seus filhos.
A sociedade que eu defendo, é a sociedade onde estou, com aqueles que foram votar com o telemóvel na mão e me diziam - o meu numero de eleitor é este e eu tenho a certeza que é aqui que voto, porque me informei ATEMPADAMENTE.
A sociedade que a Noélia defende é a sociedade dos «coitadinhos» que não fazem outra coisa que é apelarem ao «queixume», mas nada fazendo para deixarem de depender do estado, dos pais, da família, do rendimento mínimo obrigatório, de tudo menos do seu próprio esforço, trabalho & sacrifício.
A sociedade que a Noélia, defende, não é a sociedade que eu defendo, logo um de nós está errado.
Carlos, a sociedade que nós defendemos do meu ponto de vista é a mesma. Eu não levei o telemóvel na mão, levei-o dentro da mala, o número de eleitor na cabeça, e o cartão de eleitor dentro da carteira e cartão de cidadão na mão. Parece-me que estava munida de tudo o que necessitava para exercer o meu direito. Não defendo a sociedade dos coitadinhos, defendo a sociedade da informação. Da Informação mas não por adivinhação, aqui falo por mim, desconhecia que a emissão do cartão de cidadão alterava o n.º de eleitor e ninguém me informou disso quando fui levantar o meu cartão de cidadão, muito provavelmente, porque não havia necessidade, afinal o meu número manteve-se. Perguntei se bastava levar o C.C. no dia de votação e a Sra. que me atendeu respondeu: "Sim, na Junta devem ter leitores". Mas adiante, isso pouco interessa, não tive qualquer tipo de problema no momento de votar. Mas não nos podemos esquecer que ainda há muita gente que não faz uso das novas tecnologias.
ResponderEliminarNão sei a que atitude e exemplo se refere, mas também não me parece relevante para o caso, porque tenho a certeza que o Carlos está redondamente enganado em relação a mim. E mantenho o que disse, considero que não houve divulgação suficiente, atendendo a que estamos numa fase de transição de procedimentos.
Relativamente ao estado "PAI", eu vejo-o mais como um mau padrasto.
Admito que seja eu que esteja errada, assim tenho mais hipóteses de evoluír!... E gosto muito de ter dúvidas!!!
Cumprimentos,
Noélia
Há pouco, quando ouvi o Miguel Sousa Tavares no Jornal da SIC comentar o que se passou com o cartão de cidadão e o desconhecimento do n.º de eleitor, senti-me mais acompanhada e pensei, afinal não sou a única que está, supostamente, errada!...
ResponderEliminarAo que o Carlos afirma ser a "sociedade dos coitadinhos", o Miguel Sousa Tavares entre muitas considerações fez a seguinte afirmação: "O Estado deve respeitar as pessoas que votam!" Não será necessário dizer que não poderia estar mais de acordo, creio que esta frase resume bem aquilo que penso.
Cumprimentos,
Noélia
Noélia, o Miguel Sousa Tavares, é pago para fazer considerações - mas repare num pormenor - se as considerações dele valessem assim tanto dinheiro, talvez ele não precisasse de escrever livros.
ResponderEliminarNada me move contra o MST, antes pelo contrário concordo com ele em muitas das análises que faz, mas como nunca o vi num lugar de responsabilidade ou a exercer uma função pública, tenho que lhe dar o desconto que dou aos restantes, «diagnosticadores», «palradores», agora prosaicamente chamados de «comentadores».
O ESTADO são pessoas, pessoas como nós, que erram, que estão mal informadas e alguns, pouco ou nada fazem para melhor se informar, tudo o que se passou não é só culpa do estado, muito menos a culpa é maioritariamente do estado, caso contrário porque razão é que a Noélia, se muniu de todos os meios que julgava necessário e outros não o fizeram ?
"...o número de eleitor na cabeça, e o cartão de eleitor dentro da carteira e cartão de cidadão na mão. Parece-me que estava munida de tudo o que necessitava para exercer o meu direito."
O que eu vi anteontem nas mesas de voto, foi um pequeno grupo de pessoas que não passaram de 3% a 5% dos votantes na assembleia de voto onde estive (com 4 mesas de voto), a fazerem uma grande algazarra, porque não tinham o numero de eleitor correcto.
Se há responsabilidade do ESTADO, naqueles que não foram informados que o seu numero de eleitor poderia mudar mesmo dentro da mesma freguesia? Há!
Se essa responsabilidade representa mais de 50%, no resultado final, não! Não representa!
O cidadão pode e deve «desconfiar do estado», porque o estado são pessoas, logo também erra, o cidadão pode & deve, certificar-se que «se muniu de todo os meios necessários» para exercer o seu direito de voto, como a Noélia fez.
Defender os que não o fizeram é defender a hipótese da sociedade dos «coitadinhos», hipótese essa que não passa disso mesmo, uma mera hipótese, que eu não aceito em condição alguma.
Com todas as dificuldades e carências que hoje enfrentamos e que se agravarão num futuro próximo, precisamos de cativar e enaltecer os que têm a ATITUDE CERTA em vez de desculpar e compreender os que mantêm ATITUDES ERRADAS, isto se queremos sobreviver, aos tempos que se avizinham.
Carlos,
ResponderEliminarDesconheço se o Senhor escreve livros, mas agora foi a vez do Ministro da Administração Interna vir pedir desculpa aos Portugueses que não conseguiram votar e considera muito grave o que se passou no domingo.
Quanto ao último parágrafo concordo plenamente até: "os que têm a ATITUDE CERTA", mudaria o final para: e INCENTIVAR os que têm a atitude errada a adoptar a atitude certa.
O Ministro da administração interna fez a obrigação dele, mas isso não nos deve ilibar das nossas obrigações enquanto cidadãos.
ResponderEliminarA melhor forma de incentivar alguém a dar importância a algo é fazê-lo perceber que sem esse «pequeno algo», não consegue atingir o objectivo a que se propõe.
Da próxima haverá muito mais gente a acautelar-se com estes e outros aspectos, até por que em Lisboa, e quando o projecto piloto de redução do numero de freguesias das actuais 53 para as 23, for implementado no terreno, quem não se informar com a necessária antecipação corre o risco de nem sequer saber «onde» irá votar.
Há males que vêem por bem.
"Há males que vêem por bem."
ResponderEliminarSem dúvida!... Mas se pudessem ser evitados seria bem melhor! Um cartão de cidadão não é propriamente um documento barato (15,00 Euros), que somos obrigados a pagar. Tem uma validade menor que o B.I e um cartão, supostamente, tão moderno deveria funcionar bem e servir melhor o cidadão que é OBRIGADO a ter e pagar por um!
Mas enfim, nas próximas eleições tudo correrá muito melhor, tenho a certeza. Mal de nós se não evoluírmos e não aprendermos com os erros.
Cumprimentos,
Noélia
A culpa não é do Cartão de Cidadão, comparado com o passaporte que custa 4 vezes mais, ainda é um documento relativamente barato, e o custo pago pelo cidadão não corresponde sequer ao custo de emissão quanto mais ao custo de manutenção de bases de dados, e toda a estrutura de pessoal do estado afecto ao Cartão de Cidadão.
ResponderEliminarDesta vez a culpa não morreu solteira. É de todos nós, e como o ESTADO somos nós..
"A culpa não é do Cartão de Cidadão(...)"
ResponderEliminarEra o que mais faltava!... A culpa é dos responsáveis pela emissão e gestão do cartão de cidadão. Isto é como fazer as bainhas a umas calças sem medir antes a perna da pessoa. Fazem-se as coisas de forma pouco planeada, o importante é dizer que se faz, quanto às consequências, depois logo se vê! Desta vez as consequências foram MUITO GRAVES, houve imensas pessoas que não conseguiram exercer o seu DIREITO DE VOTO, o que me revolta e indigna profundamente. Afinal somos o quê? Onde é que está a oportunidade para essas pessoas poderem votar? Se nos locais onde houve boicotes, as pessoas puderam votar, porque não dar uma oportunidade às imensas pessoas que não o conseguiram fazer? Porque não uma “segunda volta” apenas para os que foram impedidos de votar? Afinal não foram igualmente ALVO de um BOICOTE, provocado pela FALTA DE INFORMAÇÃO ao CIDADÃO? Onde está o respeito por estas pessoas? Afinal somos ou não um Estado de Direito? Por onde anda o direito e a democracia neste caso?
"Os mais instruídos & esclarecidos têm um dever para com os restantes.."
“O que acontece 99% é que, uma atitude de sobranceria de qualquer uma das partes, reage outra atitude não menos arrogante.
É portanto mais uma vez uma questão de ter ou não a atitude certa. E essa como sabemos não é monopólio de ninguém e também não é omnipresente.”
(Carlos Miguel Sousa)
http://espiralpositiva.blogspot.com/2010/07/os-mais-instruidos-esclarecidos-teem-um.html#comments
Usando a sua frase acima, afinal parece que os mais esclarecidos FALHARAM!!!!
“Desta vez a culpa não morreu solteira.”
Claro que não! Já “rolou”, pelo menos, uma cabeça: O Director Geral da Administração Pública já se demitiu!
Alguns dos seus comentários acima revelam de certa forma uma atitude de sobranceria! Desculpe a franqueza, admito que possa estar errado e não passe de uma mera “impressão”.
Saudações.
Ter uma opinião contrária à minha é perfeitamente normal. Ter que se esconder no anonimato para a escrever, não qualifica a opinião, mas qualifica quem escreve.
ResponderEliminarAinda assim e como vê caro/a anónimo/a, o seu comentário não foi apagado como fazem em tanto Blogs, por essa net fora..
A responsabilidade do que aconteceu não é só do ESTADO, também é do cidadão que se deve certificar de possuir em seu poder todos os meios para votar, com a devida antecipação.
"Amigo" Carlos, se o anonimato o incomoda, pode sempre tirar essa hipótese dos comentários e os anónimos deixam de poder comentar. Não percebo porque haveria de apagar o meu comentário, não fui indelicado com ninguém.
ResponderEliminarNão seja por isso, o anónimo do texto acima é o anónimo:
Zé Povinho Indignado
Saudações Indignadas.
Caro Carlos, peço desculpa pela sugestão completamente disparatada que deixei, mas tratou-se de uma forte distração da minha parte, mas de repente lembrei-me do seguinte: depois como é que poderia publicar os seus próprios comentários anónimos, conforme afirmou no seu comentário que abaixo transcrevo:
ResponderEliminarCarlos Miguel Sousa disse...
Caro Zé povinho indignado, se acompanha o meu blog verá que há mais posts de anónimos, alguns deles ( porque sei quem são) até mesmo respondidos por mim.
Infelizmente no seu caso especifico e porque não sei com quem estou a teclar, não me apetece responder-lhe a nada.
Enquanto se mantiver neste registo e não utilizar o seu anonimato para me ofender a mim ou outros intervenientes, não há razões objectivas para apagar os seus posts,por outro lado e como já lhe disse acima, se o amigo tem o direito de se «proteger» sob o anonimato eu tenho a prerrogativa de não lhe responder a nada, enquanto não souber quem está por trás do «zé povinho indignado».
Cumprimentos
http://espiralpositiva.blogspot.com/2010/11/havera-uma-solucao-para-actual-crise-ou.html#comments
Uma coisa é escrever aqui como anónimo e no fim assinar com duas Iniciais, que eu conheço ( e só eu conheço ) outra coisa, é o seu caso que constrói uma identidade toda ela anónima, e a espalha por diversos sites, fazendo da mesma uma marca sem nunca se identificar..
ResponderEliminarPodemos continuar aqui indefinidamente a «trocar galhardetes», infelizmente e aos seus comentários mais interessantes não poderei nunca responder, porque não sei que você é, muito menos percebo essa sua necessidade de se esconder, obviamente deverão existir razões pessoais para o fazer.
Como já lhe disse e repito desde que não ofenda ninguém os seus comentários não serão apagados, quanto a mim, é impossível sentir-me ofendido por quem não conheço, esse é um privilégio que só concedo às pessoas que amo.
Vejo que é leitor assíduo do meu blog é pena só dedicar o seu tempo à vã tentativa de me apanhar em «contradição», denota uma estranha «fixação» na ansiosa procura de «falhas alheias».
Até agora e infelizmente sem sucesso, mas pode continuar. Boa sorte.
Carlos, apenas fiz dois ou três comentários e já me fala em: denota uma estranha «fixação» na ansiosa procura de «falhas alheias».
ResponderEliminarTenha paciência, se enfia o barrete é porque lhe serve. Mas não pretendo importuná-lo.
Apreciei bastante a sua afirmação: "é impossível sentir-me ofendido por quem não conheço, esse é um privilégio que só concedo às pessoas que amo."
Não tenho necessidade de me esconder e já tive oportunidade de explicar os motivos que me levaram à criação do Zé Povinho Indignado.
Obrigado e Boa Sorte para si também.
Obrigado, igualmente, para si e para os seus.
ResponderEliminarSe um dia optar por «dar a cara» verá que dessa forma consegue ser muito mais consequente com as ideias que defende e acredita, e que a necessidade do anonimato, não se justifica de todo. Arrisque, não tenha medo, o país precisa de pessoas consequentes, diagnosticadores, comentadores e críticos estamos um bocado cansados.
"Dar a cara" e mostrar a verdadeira identidade do Zé Povinho Indignado, nunca foi uma hipótese posta de lado. Se o vier a fazer será daqui por muito tempo. Não tem nada a ver com medo de arriscar, eu cá tenho o meu plano e pela minha cabeça é que vou. Agradeço o desafio, mas o objectivo é outro. Tal como disse no outro dia José Mourinho "cheguei onde cheguei pela minha cabeça".
ResponderEliminarCordiais e indignadas saudações
Anda muita gente a pensar assim, «pela própria cabeça», outros têem «planos dentro de planos»..e por aí fora..
ResponderEliminarEu admiro várias caracteristicas pessoais do Mourinho, mas a que admiro mais é o facto de ele «dar a cara», pelo que assume serem as suas ideias, pelos seus erros, e pelos erros de todos com quem trabalha.
Desejo-lhe boa sorte nos seus intentos se eles servirem o interesse colectivo, e só.
A propósito da expressão que utilizou: «planos dentro de planos», fez-me lembrar que também há os assessores dos assessores dos assessores e as secretárias das secretárias, enfim gente a mais para fazer pouco e ganhar muito!...
ResponderEliminarOs meus intentos são apenas servir o colectivo, colaborar com todos os que pretendem a mudança, contribuir para melhorar o estado de desgraça a que chegou Portugal! Quem sou é o que menos interessa.
Se a sua intenção é usar o anonimato para fazer denúncias eu até o entendo pois definitivamente estamos longe de viver numa Democracia, infelizmente «anunciadores» & «denunciadores» não faltam, o que falta é agir de forma coordenada e consequente, e para isso é impossível sê-lo sem se dar a cara.
ResponderEliminarQuero deixar uma mensagem de apoio ao "amigo" Zé Povinho Indignado, de quem sou amiga no Facebook, assim como sou de outras pessoas que não conheço pessoalmente e de outras anónimas. TODOS, somos poucos para que a nossa VOZ se faça OUVIR. No outro dia alguém me dizia que o Fernado Nobre tinha uma maioria silenciosa que iria votar nele, que nesse dia iria gritar. E gritaram, o resultado dele foi extraordinário e concordo com a sua afirmação de que ganhou a candidatura da cidadania.
ResponderEliminarAo Carlos gostaria de dizer, que eu dou a cara, mas isso como o Carlos muito bem sabe, tem, muitas vezes, um preço elevado! Mas lá está a velha questão: "to be or not to be". Seja qual for a nossa opção, dar ou não a cara, que lutemos por aquilo em que acreditamos e achamos que deve ser.
Ando a pensar na atitude que irei tomar relativamente ao que sucedeu nas eleições. Não me conformo que milhares de elitores do meu país não tenham conseguido exercer o seu direito de voto. Não me contento com um pedido de desculpa do Ministro responsável e com uma demissão ou duas. NADA DISSO devolve aos "boicotados" pela burocracia ("burrocracia"), falta de planeamento, falta de informação o seu direito de exercerem a sua cidadania, votando como era sua intenção. Não me conformo, estas eleições deveriam, na minha modesta mas convicta opinião, serem repetidas!
Não me venham falar em custos, a liberdade e o exercício de cidadania não têm preço! Há muito dinheiro mal gasto neste país como todos sabemos. Agora mesmo, em vez de encomendarem à Universidade do Minho que desenvolva um sistema para as pessoas poderem votar de forma electrónica, vão gastar dinheiro para se estudar porque é que isto aconteceu!... E depois, o que é que isso nos adianta?!...
Cá por mim REPETIÇÃO das ELEIÇÕES e sem pagamentos de quase oitenta Euros às pessoas que estão nas mesas de voto. Que se faça uma selecção nos cadernos eleitorais e convoquem-se as pessoas para prestar este serviço público e lhes seja dado o dia seguinte de compensação para descanso, porque deve ser um dia bastante cansativo e desgastante.
Outra hipótese é a de NÓS nos OFERECERMOS como VOLUNTÁRIOS para esta nobre tarefa.
E como o país está farto de pessoas que falam, falam e não fazem nada, que se registe:
VOLUNTÁRIA N.º 1: EU!!!
Noélia Falcão
Quem se quizer juntar a mim, com sugestões, ou seguir o meu exemplo, esteja à vontade e seja muito BEM-VINDO(A).
Cumprimentos.
Noélia, já esteve em mesas de voto?
ResponderEliminarNão, mas não há-de ser o fim do mundo!...
ResponderEliminarPercebe-se do seu último post que você não sabe do que está a falar.
ResponderEliminarNão conhece a realidade das «mesas de voto», não sabe porque razão foi decidido pagar este trabalho ás pessoas, desconhece o nível de responsabilidade associado, ou os direitos & os deveres de quem participa nas mesas de voto, nem a que horas essas pessoas têem que estar nas mesas de voto e a que horas se arriscam de lá a sair, mas arroga-se o direito de escrever sobre essa realidade. É a atitude típica de quem só sabe «reclamar», mas quando chega a hora de «participar» inventa sempre uma desculpa.
Sabe quanto o Estado gastou nestas eleições? Quantas pessoas estiveram nas mesas de voto em todo o país ? Quais os custos suportados pelas empresas e/ou instituições onde essas pessoas trabalham?
Faz bem em se voluntariar, mas antes de o fazer tente «conhecer» o processo de participação nas mesas de voto, para não «ficar de fora» e depois vir aqui escrever que a «culpa» é do sistema, como fazem os que nunca assumem as suas próprias responsabilidades e se comportam sempre como «vitimas» de alguma coisa, mas que são em primeira e última análise vitimas de si próprios.
Consulte os órgãos do seu partido «talvez» eles a possam ajudar nesse sentido.
Carlos, quase me sinto num duelo. Fique lá com a toda a sua sabedoria e experiência e conhecimentos e etc., etc., a arrogância não faz parte nem das minhas qualidades nem dos meus defeitos.
ResponderEliminarPara sua informação, o meu partido é PORTUGAL! Passe bem.
Realmente Carlos, a sua argumentação é a de quem vê tudo como competição e de quem tem que "vencer" sempre.
ResponderEliminarPor acaso conheço a Noélia e mesmo que não conhecesse não iria fazer considerações tão baixas.
A Noélia faria o trabalho na Assembleia Eleitoral com tanto ou mais dedicação do que você (repare que não estou a minimizá-lo...).
Afinal quem se arma em "coitadinho" é você, porque foi para a Assembleia porque quis e veio fazer disso uma tarefa sobre-humana...
Eu não me queixo daquilo a que me comprometo. Seja de graça (quiçá 99% das vezes ou perto disso) ou a pagar.
Quanto ao assunto em causa é óbvio que há responsabilidade do Estado e dos cidadãos, mas que considero que mais por parte do Estado. O Estado não somos nós (talvez o Carlos, mas não eu). Nós somos a Nação e não o Estado. Se o Estado existe deveria de ser para algo e esse algo deveria de ser feito o melhor possível e isso, na maior parte das vezes, não acontece. Tal como aos cidadão competem as suas funções e desempenhadas com a maior correcção e brio possível, o que também me parece que não acontecerá senão na maioria, mas em muitas das vezes.
Considero porém que a existência de um sistema piramidal se deveria ao facto de se poderem agilizar e melhorar os procedimentos. Se o mesmo existe para "feira de vaidades", para abusos e mordomias por parte dos que estão nos lugares mais altos do dito sólido geométrico, então será dispensável. Para quê o Estado então?
Não há responsabilidades acrescidas? Não deveria de dar o exemplo?...
Muitos dos maus comportamentos dos cidadãos advêm dos exemplos que recebem, do desgaste do abuso dos que dizem que servem o Povo, quando só procuram desenrascarem-se e enrascarem os "soberanos". Claro que as pessoas deveriam de ter sentido crítico e de pensar para além de "miudinhos", mas sabemos do nível intelectual e de literacia (ou falta dela) por parte da população em geral.
Já agora: sou contra o voluntariado. Pela simples razão de que se o mesmo desaparecesse é que se verificaria de uma forma BRUTAL aquilo que o Estado NÃO FAZ...
Acho que já falei demais... afinal poderemos entrar num diálogo que nunca mais acaba. Por mim fico aqui e, Carlos, se quiser depois falamos noutro lugar.
Vitor, você não veio aqui para um diálogo, veio aqui «deixar a sua opinião».
ResponderEliminarObrigado.
Caro Vitor, na parte que me toca, obrigada pelas palavras de apoio e confiança. Quanto ao administrador deste blogue, é uma pessoa que por vezes me confunde, pela forma "agreste" como muitas vezes se expressa. Por vezes dá-me a ideia de que pertence àquele grupo de pessoas que diz: "faz o que eu digo, não faças o que eu faço!". Mas, não estou aqui para julgar ninguém! Quem sou eu?!... Até porque aprecio bastante este blogue.
ResponderEliminarVoltando ao voluntariado, o Vitor é capaz de ter razão... Implementem mas é o voto electrónico, isso sim!
Cumprimentos a ambos,
Voto electrónico & Voto em Mobilidade
ResponderEliminarA votação electrónica tem revelado propensão para vulnerabilidades de segurança cuja resolução é complexa, como se verificou em experiências de votação electrónica noutros países, com particular destaque para as da Alemanha, EUA, Holanda e Irlanda, onde a votação electrónica foi suspensa ou substancialmente reformulada.
O principal interesse em considerar um projecto de voto electrónico em Portugal seria a sua possível contribuição para permitir a votação de cidadãos que se encontrem longe do local da sua mesa de voto no Dia das Eleições, o chamado "voto em mobilidade". Na verdade, uma possível facilitação da contagem de votos por meios electrónicos tem pouco interesse em Portugal, já que a contagem dos votos tradicionais em papel termina em geral menos de 6 horas após encerradas as urnas, e a introdução generalizada de votação electrónica tem elevados custos, envolve uma organização logística complexa e levanta problemas de segurança informática e de garantia de secretismo do voto.
Acontece que também é possível criar um sistema de “voto em mobilidade” em papel realizando-o uns dias antes do Dia das Eleições (ver sistema simples e económico de “votação em mobilidade” em papel), pelo que a introdução de voto electrónico só é necessária para o “voto em mobilidade” se for considerado que este se deve realizar também no Dia das Eleições. Contudo, mesmo neste caso, deverá ser cuidadosamente ponderado se essa possibilidade compensa os custos e problemas de um sistema de voto electrónico.
(Continua aqui..)
http://www.umic.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=44&Itemid=112
O voto eletrónico, que substitui a velha urna por um moderno computador, não verá tão cedo o dia em Portugal. Os estudos estão feitos e pelo menos mais um deverá ainda surgir, mas poucos acreditam que a tradicional "caixinha" venha a ser reformada nos próximos anos. Tudo depende de uma decisão política, mas o seu custo seria de largas dezenas de milhões de euros, segundo disse ao Expresso Jorge Miguéis, diretor da área eleitoral da Direção-Geral da Administração Interna (ex-STAP). Pior, no contexto português seria praticamente inútil.
ResponderEliminarA primeira experiência piloto foi realizada nas eleições autárquicas de 1997 e os testes repetiram-se nas de 2001, nas europeias de 2004 e nas legislativas de 2005. As auditorias então realizadas apontavam para vantagens mínimas e um investimento absolutamente injustificado. Um estudo da Deloitte, de março de 2007, conclui que o custo de um processo eleitoral com votação eletrónica nas milhares de assembleias de voto existentes em todo o país aumentaria mais de 300% relativamente ao processo tradicional. Em tempos de crise, isto não parece uma decisão acertada.
(continua aqui..)
http://aeiou.expresso.pt/voto-eletronico-sai-caro-e-pode-ser-desnecessario=f623976
Aproveito para me disponibilizar a ceder toda a informação necessária e a prestar todo e qualquer esclarecimento a qualquer cidadão que pretenda participa nas mesas de voto da sua freguesia, nas próximas eleições.
ResponderEliminarInformo que se devem começar a informar sobre o processo com um mínimo de 60 dias de antecedência do dia das eleições, ou 1 mês após a marcação da data das mesmas. Antes disso é cedo, depois disso pode já ser tarde.
Participem.
Quanto à participação gratuita nas mesas de voto ela não é aceite actualmente, contudo ninguém impede o «voluntários» de DOAR ESSE DINHEIRO.
ResponderEliminarFacto é que milhares de «voluntários» já o fazem, contribuindo dessa forma para ajudar, partidos políticos, candidaturas que não obtiveram qualquer tipo de subvenção estatal, instituições de solidariedade social, igrejas, e até mesmos as próprias juntas de freguesia.
Aos que pensam que estão a prestar um «grande serviço à nação», oferecendo-se como voluntários, é verdade, estão mesmo, mas não são originais no acto, porque já há milhares de pessoas a fazê-lo.
Obviamente a esmagadora maioria daqueles que DOAM este dinheiro, não fazem publicidade das DOAÇÕES que fazem, logo é algo pouco difundido e/ou conhecido, excepto para os que já o fizeram, e para os que participando nas mesas de voto se apercebem que outros o fazem.
Caro Carlos,
ResponderEliminarGostei de ler os seus últimos textos e da minha parte agradeço os esclarecimentos prestados. Confesso que não fazia ideia de que o processo do voto electrónico fosse tão dispendioso. Inspirei-me no novo Cartão de Cidadão para sugerir esta forma de voto, que, obviamente, não é original. O cartão serviria apenas para dar baixa do nosso voto nos cadernos eleitorais, agora a forma de não associar o voto ao cartão de cidadão é que não sei se será possível, mas acredito que sim. Contudo, todos os estudos realizados até agora foram antes do Cartão de Cidadão e atendendo a que em termos de informática e novas tecnologias, o que acontecia ontem, hoje já está ultrapassado, considero que já não nos podemos basear nesses estudos para concluir o que quer que seja.
Já quando refere que: "envolve uma organização logística complexa e levanta problemas de segurança informática e de garantia de secretismo do voto.", então aí já não me pronuncio, porque são questões com muito peso.
Da minha parte continuo indignada com a forma como decorreu o último acto eleitoral e continuo a ponderar na atitude que irei tomar no futuro, porque o que aconteceu foi, na minha opinião, muito grave e para mim é como se o meu voto não valesse de nada, quando milhares de pessoas ficaram impedidas de poderem exercer o seu direito de voto, por falta de informação de que o seu N.º de eleitor seria alterado com a emissão do Cartão de Cidadão. Não me conformo, nem me resignarei.
Cumprimentos,
Noélia, a «indignação», não dá de comer a ninguém, não altera nada, nem evita que nos venhamos a indignar vezes sem conta, porque na maior parte das vezes a indignação é inconsequente e não conduz a nada, a não ser a mais «indignação»
ResponderEliminarLeve a sério a sua vontade de participar nas mesas de voto nas próximas eleições, abdique de um domingo com a família das 7h ás 19/21h, usufrua de uma segunda-feira livre sem perda de qualquer retribuição, para descansar e dessa forma aprenda o que é a realidade do seu pais, e no fim quando lhe pagarem os 76,32€, merecidamente ganhos com 13/14 horas do seu trabalho, faça uma doação a quem acha que mais precisar e cumpra assim o seu ideal de vida ( se for esse ), ajudando os outros.
Carlos,
ResponderEliminarAgradeço-lhe a sugestão, mas não preciso ir para uma mesa de voto num domingo para aprender o que é a realidade do meu país!... mal de mim e de muitos se fosse preciso ir para uma mesa de voto para conhecer a realidade do país...
Mas obrigada na mesma, já me fez rir, o que é bom!
Carlos,
ResponderEliminarPermita-me que divulgue aqui uma página de um Grupo com 4440 "Indignados". Chama-se:
1 MILHÃO NA AVENIDA DA LIBERDADE PELA DEMISSÃO DE TODA A CLASSE POLÍTICA PORTUGUESA
Espero que se junte a NÓS!
http://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=177047502338797&id=100000726100553#!/home.php?sk=group_192153134146638
Noélia,
ResponderEliminarPermita-me, uma questão;
Demite-se a classe politica, toda, e depois?
Quem fica a governar o país?
Carlos,
ResponderEliminarÉ uma boa questão, na qual se terá que pensar. Eu não pertenço ao grupo de pessoas que criou e administra o grupo, que é muito recente tem pouco mais de 24 horas e que se está, ainda, a organizar, segundo apurei, mas que já conta com mais de 5.500 membros. Não é uma pergunta para a qual tenha uma resposta para lhe dar. Sugiro que fique atento, vá acompanhando a evolução do grupo e essa resposta há-de surgir.
Da minha parte, lembro-me de uma petição que nos poderá servir de base e ajudar a uma relexão sobre o assunto: Petição por um GOVERNO de INICIATIVA PRESIDENCIAL liderado por MEDINA CARREIRA
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=medinaPM
Deixo-lhe também este vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=Sjc5Pq2Y-oc
Não sabia que o Medina Carreira, tinha tantos inimigos, que o querem ver «presidente»...
ResponderEliminarAté parece que o Carlos não conhecia essa petição!...
ResponderEliminarNão sei se o Prof. Medina Carreira tem inimigos e se são muitos. Sei é que sou sua admiradora e o considero uma excelente alternativa para liderar um Governo.
Quanto à sua pergunta, responda-me o Carlos qual era o plano dos Capitães de Abril em relação ao governo de Portugal pós revolução, qaundo saíram de Santarém para Lisboa?
E mais: parece-lhe que eles teríam saído de Santarém se suspeitassem no que Portugal se iria tornar?
O Medina Carreira, não quer, e já nem tem idade para assumir cargos políticos de responsabilidade.
ResponderEliminarComparar a «Operação militar fim de regime» cujo sucesso culminou no 25 de Abril, com uma manifestação de rua, não tem para mim qualquer sentido. Logo nem vou comentar.
Eu não fiz comparações, não se podem, de facto comparar! Fiz uma pergunta e a sua não resposta a essa minha pergunta já é, para mim, uma resposta.
ResponderEliminarhttp://www.ionline.pt/conteudo/102938-movimento-no-facebook-quer-juntar-um-milhao-na-avenida-da-liberdade
Esqueci-me de fazer referência ao seu comentário referente à idade do Prof. Medina Carreira, acho-o pobre, muito pobre... está a substimar as capacidades do Senhor? O que me diz então do Manoel de Oliveira, por exemplo? Já não devia realizar filmes, segundo a sua lógica. E já agora que idade tinha Nelson Mandela quando foi eleito Presidente?
ResponderEliminarHenrique Medina Carreira (Bissau, 14 de Janeiro de 1931)
ResponderEliminarAníbal António Cavaco Silva (Boliqueime, Loulé, 15 de Julho de 1939)
A diferença não é assim tanta, pois não?!...
Para além do que o que interessa, verdadeiramente, não é a idade do B.I, agora C.C.
Carlos, o grupo de que lhe falei ontem às 15:30 que tinha 4440 membros, já ultrapassou os 8.000 membros. É Fantástico! Não vai dizer que estas 8.000 pessoas também defendem a sociedade dos "coitadinhos", como me disse a mim, pois não?!
Noélia,
ResponderEliminarÉ o próprio Medina Carreira que o afirma, não sou eu. Afirma-o pessoalmente junto dos seus amigos, mais chegados e já o afirmou várias vezes na televisão. Pelas minhas contas, completou 80 anos, no dia 14 do mês passado. Se não está velho para exercer o poder..então peço desculpa pelo meu engano..
Quanto ao grupo que já tem 8,000 pessoas por mim até pode ter 80,000.. o que eu quero ver é o que resulta daí, o resto é conversa.
PS - Os adjectivos que a Noélia utiliza, quando dá a sua opinião, qualificam-na antes de mais a si. Se reparar eu uso poucos ou nenhuns adjectivos e prefiro factos a opiniões.
Carlos,
ResponderEliminarSe prefere factos, poderia logo ter dito que é o próprio Prof. Medina Carreira que já não quer exercer um cargo no poder, e ter evitado mal entendidos (esse pormenor faz toda a diferença). Estive a rever o que escrevi e presumo que se refira ao adjectivo "pobre". Reposta a verdade dos factos, retiro os adjectivos e peço-lhe desculpa por os ter incluído, mas foi o que senti. Quem somos nós para falar en mome de outrém? Contudo se fez uma afirmação com conhecimento desse mesmo facto, nada mais tenho a acrescentar, excepto que somos livres de fazer os comentários à nossa maneira, de forma livre e espontânea sem ofender nem faltar ao respeito a ninguém e nesse campo estou, perfeitamente, tranquila.
Cumprimentos,
Noélia