sábado, 4 de outubro de 2014

Operação «Colete de forças»



Objectivo:Conseguir manter os 2/3 do número de deputados (153) por forma a poder alterar a Constituição, para impedir o Tribunal Constitucional de intervir em defesa da redução da despesa por via da redução de salários e reformas, e possibilitar a manutenção da despesa por via de;



1 - Parcerias Publico Privadas, rodoviárias, ferroviárias, educação, saúde & águas e respectivos ganhos daí decorrentes para os políticos envolvidos nestas decisões.


2 - Privatizações a grupos estrangeiros com acordos de rendimento garantido por décadas (Rendas da energia), com as respectivas contrapartidas em tachos e bonificações de todo o tipo.


3 - Ajustes directos, Governos Regionais, Câmaras e Estado Central, que mantêm os lucros de empresas semi-privadas, ao dispor dos sócios amigos e/ou familiares dos responsáveis políticos, autarcas, etc...


4 - Concessões e sub-concessões de exploração de portos, aeroportos e outras estruturas públicas, com o pagamento das respectivas comissões depositadas directamente em off-shores


5 - Contratos de exploração com prazos de 50 anos (!!??), para permitir benefícios a longo prazo a todo o sistema politico governante.


6 - Mais valias na venda de gás natural não partilhadas com os consumidores, que inflacionam as respectivas contas do gás todos os anos muito acima da inflação oficial.


7 - Aumentos nas taxas dos aeroportos, que encarecem os preços das viagens.


8 - Direitos adquiridos de construção sobre pontes & aeroportos que hipotecam os direitos de concessão do estado para as gerações futuras e tornam o estado refém de interesses privados que por sua vez estão eles próprios reféns do sistema politico via promiscuidade entre cargos empresariais e políticos


9 - Indemnizações devidas por projectos adiados, como foi o caso do TGV e de alguns PPPs rodoviárias cujas obras foram suspensas e ficaram a meio

Em suma, continuidade da «Doutrina Pina Moura», em toda a sua pujança, é o que se pretende com esta operação, combinada entre as cúpulas dos dois principais partidos.


Forças Politicas envolvidas: PS + PSD + CDS